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Tsunami de Exonerações e Nomeações Expõe Desorganização e Suspeita de Aparelhamento na Gestão Laurez

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A nova onda de movimentações nos Diários Oficiais do Tocantins nº 6.947 (26/11/2025) e nº 6.946 (25/11/2025) escancara algo que já virou rotina — e problema — no governo interino de Laurez Moreira: um mar de exonerações, nomeações e redistribuições que expõe centralização excessiva, falta de planejamento e possível aparelhamento da máquina pública.


Os documentos revelam mais de dezenas de atos envolvendo cargos de confiança, muitos deles executados em bloco, com data retroativa e, em dezenas de casos, usando a Secretaria da Administração como “porto de passagem” para realocar assessores para outros órgãos — prática legal, mas altamente questionável quando se transforma em padrão sistemático.


Uma gestão que opera na base da canetada


As publicações mostram que:


  • A quase totalidade das exonerações no DOE 6.947 saem da Secretaria da Administração, mas os cargos não se extinguem: apenas mudam de endereço.

  • DETRAN, NATURATINS, ADAPEC, RURALTINS, Secretaria da Saúde, Cultura, Fazenda e Governadoria receberam cargos comissionados por redistribuição.

  • Áreas sensíveis perderam figuras importantes:


A leitura cruzada dos dois diários aponta para um movimento massivo de realocação de aliados, não de reorganização técnica.


Um governo que incha a máquina em vez de profissionalizar


Boa parte das movimentações envolve cargos CA e DAS, funções de assessoramento que deveriam ser restritas e ocupadas por profissionais altamente qualificados. No Tocantins de Laurez, porém, viraram moeda política.


A alta rotatividade mostra:


  • ausência de continuidade administrativa,

  • improviso na nomeação de pessoal,

  • enfraquecimento de setores técnicos essenciais.


O fato de a Secretaria da Administração funcionar como “central de distribuição” de cargos reforça que o foco não é eficiência, mas acomodação política.


Mudanças em áreas estratégicas: sinal amarelo aceso


A queda de dirigentes na ATR, no setor de Parcerias e Investimentos e funções de chefia na Saúde revelam instabilidade justamente onde deveria haver serenidade e planejamento.


Essas áreas:


  • lidam com contratos bilionários,

  • planejam concessões,

  • regulam serviços essenciais,

  • influenciam diretamente o orçamento estadual.


Trocar dirigentes em série compromete projetos, atrasa entregas e fragiliza a governança.


Conclusão: um governo que se move muito, mas entrega pouco


Os Diários Oficiais analisados revelam:


  • Excesso de cargos de confiança,

  • centralização de nomeações,

  • atraso na publicação de atos,

  • instabilidade em áreas de alto impacto,

  • indícios de loteamento político.


A gestão Laurez se mostra ativa, sim — mas é uma atividade que se resume à caneta, não à entrega. Uma máquina pública que vive de rearranjos internos dificilmente consegue produzir resultados concretos.


Enquanto o Tocantins enfrenta desafios reais — saúde fragilizada, servidores desmotivados — o governo interino parece mais preocupado em mudar nomes nas portarias do que em resolver problemas de verdade.

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Aías
há 2 minutos
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Tá muito difícil senário político

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