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Laurez expõe o IGEPREV duas vezes: mostra falhas e ainda quer usar o dinheiro do fundo para crédito?

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Com pouco mais de dois meses no comando do Tocantins, o governador interino Laurez Moreira transformou em espetáculo a descoberta de R$ 1,4 milhão em pagamentos indevidos no Fundo do IGEPREV. Apesar de anunciar 426 processos como marco de gestão eficiente, o episódio expõe outra realidade: o fundo previdenciário segue vulnerável, e o governo atual tem dado mais ênfase à narrativa do que à solução estrutural.


O Fundo do IGEPREV vira palco político


R$ 1,4 milhão em pagamentos indevidos é um erro que precisa ser corrigido, mas não é um rombo estrutural. Mesmo assim, o governo Laurez tem explorado o caso como se tivesse “descoberto a pólvora”. O problema real — a fragilidade do Fundo Previdenciário — não está sendo tratado com a mesma intensidade da publicidade em torno da “descoberta”.


Dois meses e um choque de gestão que não chega ao fundo do problema


É legítimo reconhecer o pouco tempo de gestão, mas se a prioridade é cuidar do patrimônio dos servidores, o Fundo do IGEPREV deveria ter sido alvo imediato de auditoria, diagnóstico e reorganização. O governo preferiu anunciar a correção como se fosse uma grande conquista, quando, na prática, é dever básico de qualquer administração.


A força-tarefa mostra mais improviso do que planejamento


Em vez de um plano de ação robusto para proteger o fundo, surgiu uma “força-tarefa” reativa, dando a impressão de que a gestão estava apagando incêndio, não executando um projeto organizado. Isso não combina com o discurso de gestão moderna que Laurez tenta vender.


A proposta de usar o Fundo para empréstimos acende alerta real


Quando o governo fala em permitir que o Fundo do IGEPREV vire linha de crédito para servidores com juros mais baixos, o risco não está no juro — está no caixa. Em um cenário de falhas administrativas recém-descobertas, a prioridade deveria ser blindar o fundo, não transformá-lo em banco.


Isso passa a imagem de um governo tentando agradar a categoria com uma ideia que, se mal executada, pode comprometer liquidez e segurança previdenciária.


A narrativa do “problema herdado” sem o ataque direto


O governo Laurez explora politicamente e excessivamente a velha história de culpar a gestão anterior. Mas se em dois meses o governo precisa anunciar correções tão básicas com tamanho estardalhaço, fica a impressão de que o foco está na narrativa, não na profundidade da solução.


O perigo de confundir propaganda com governança


Apontar erros é necessário. Resolver é melhor.

Mas transformar erros administrativos do Fundo do IGEPREV em troféus midiáticos sem discutir como o governo vai garantir que o fundo não vire nova dor de cabeça é insuficiente. E soa improvisado.


O governo Laurez Moreira tenta vender eficiência ao escancarar falhas antigas no Fundo do IGEPREV, mas após dois meses de gestão, ainda não mostrou o plano sólido que os servidores esperam: proteção, tecnologia, governança e blindagem real do fundo.

Até agora, há mais barulho que estrutura — e a previdência dos tocantinenses merece mais que marketing.

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