Investigação revela suposta manipulação de multas;
Na manhã desta quarta-feira, 13, os Peritos Oficiais Criminais da Polícia Científica entraram em ação junto ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins (MPTO). O alvo? O cumprimento de mandados de busca e apreensão na sede do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), em Palmas.
As investigações, conduzidas pela Polícia e pelo MPTO, apontam para um possível esquema de corrupção visando a redução de valores de multas aplicadas pelo órgão. As buscas focalizaram o setor de protocolo e a comissão de julgamento de infrações. Até o momento, quatro indivíduos ligados ao Naturatins estão sob investigação na operação.
A participação dos Peritos Oficiais do Núcleo Especializado em Computação Forense do Instituto de Criminalística é crucial nessas ações, garantindo a preservação da integridade dos vestígios digitais e dispositivos computacionais apreendidos.
Isso resguarda a cadeia de custódia dos vestígios e das provas, resultando em exames periciais mais confiáveis, eficientes e completos, em conformidade com a legislação processual penal estabelecida desde 2019.
Ao G1 Tocantins o órgão enviou uma nota sucinta:
O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) informa que não teve acesso aos autos do inquérito e que aguarda que isso ocorra para poder se manifestar sobre os fatos.
Informa ainda que está colaborando com as autoridades e reafirma o seu compromisso com a transparência e integridade dos fatos.
Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins)
Já neste ano de 2024, o governo de Wanderlei Barbosa foi abalado por uma série de escândalos de corrupção que ainda estão em investigação e podem abalar a confiança do público além de levantar sérias questões sobre a integridade da administração. Esses incidentes ressaltam a urgente necessidade de uma reforma ética e transparência no cenário político, visando restaurar a confiança dos cidadãos e fortalecer as instituições democráticas.
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