Você Vai Pagar a Conta: Lula Isenta 40 Milhões e Encarece a Luz da Classe Média

O governo Lula anunciou uma medida com forte apelo social, mas de impacto bilionário: 60 milhões de brasileiros devem ser beneficiados com a ampliação da tarifa social de energia elétrica. Desses, 40 milhões terão isenção total da conta de luz.

A promessa é simples: quem está inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), possui renda familiar per capita de até meio salário mínimo e consome até 80 kWh por mês não pagará mais nada pela energia. Os outros 20 milhões de beneficiados — que consomem um pouco mais — continuarão recebendo descontos parciais, como já ocorre atualmente.

Mas quem vai pagar essa conta?

A medida vai custar aos cofres do setor elétrico R$ 3,6 bilhões por ano. E a resposta para quem bancará esse custo está na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo alimentado por taxas embutidas nas contas de luz de todos os demais brasileiros.

Ou seja, a classe média, o setor produtivo, agricultores, comerciantes e a indústria pagarão por essa "gratuidade". Até mesmo famílias de baixa renda que consomem mais do que 80 kWh mensais e não entram nos critérios da isenção total vão sentir o aumento nas tarifas.

Populismo com a conta no seu bolso

A medida, anunciada como alívio para os mais pobres, escancara mais uma vez o modelo petista: subsídios sociais financiados indiretamente por quem trabalha, produz e já está sufocado com impostos.

Enquanto 40 milhões passam a pagar zero, outros 20 milhões seguem com descontos e mais de 150 milhões de brasileiros pagarão a diferença. 

A pergunta que não cala é: até quando o Brasil vai sustentar medidas populistas às custas do contribuinte invisível?