Senadora Dorinha ataca governo Wanderlei Barbosa após apreensão de viaturas compradas para proteger mulheres!
- Wasthen Menezes
- há 2 dias
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Palmas – TO – O cumprimento de uma ordem do Ministério Público Estadual (MPE) para a devolução de camionetes Hylux utilizadas indevidamente por prefeitos tocantinenses causou desconforto em setores políticos. Os veículos, originalmente adquiridos com emendas parlamentares e destinados à Rede Integrada de Proteção à Mulher, vinham sendo usados pelas prefeituras para fins administrativos diversos.
A operação de recolhimento, determinada pelo MPE sob pena de tomada de contas especial, teve como alvo caminhonetes que deveriam servir ao enfrentamento à violência contra a mulher, mas foram desviadas para atividades que nada têm a ver com sua finalidade original.
Contrariada, a senadora Professora Dorinha Seabra (União), pré-candidata ao governo do Estado, criticou publicamente o Palácio e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) por cumprirem a ordem do Ministério Público. Em sua avaliação, a medida intimidaria os gestores municipais, que, segundo ela, estariam “assustados” com a decisão. “É como se fosse tomar algo e isto assustasse os prefeitos”, afirmou.
A reação da senadora, no entanto, gerou críticas. Para analistas, ao defender o não cumprimento da determinação ou tentar politizar o recolhimento dos bens públicos, Dorinha ignora a gravidade da situação. O uso indevido de veículos públicos, especialmente em desfavor de políticas de combate à violência contra a mulher, pode ser configurado como desvio de função e crime administrativo.
O caso se agrava ainda mais pelo fato de que muitas delegacias especializadas na proteção à mulher seguem operando com infraestrutura precária, enquanto prefeitos utilizavam os carros em funções administrativas gerais.
Além disso, os veículos foram comprados com emendas parlamentares da própria senadora e do deputado Carlos Gaguim, ambos em pré-campanha, o que intensificou as críticas sobre o uso político da situação. O prazo estipulado pelo MPE para a devolução dos veículos era de 20 dias, contados a partir de 18 de maio, mas houve atraso no cumprimento.
A devolução dos veículos e o reposicionamento da frota às suas finalidades legais são vitórias para a política pública de proteção à mulher, mas colocam em xeque a coerência de quem hoje busca se descolar do governo que ajudou a construir.
Fonte: www.luizarmandocosta.com.br
Meu Deus! Pensei que Dorinha fosse a sucessora de Wanderlei Barbosa. Que loucura é essa?