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Câmara gasta R$ 221 mil em churrasco e marmitas: Vereadores aprovam contrato milionário com churrascaria Enquanto Palmas sofre aumento da insegurança alimentar

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Enquanto Palmas enfrenta fome, Câmara gasta R$ 221 mil em churrasco e marmitas: privilégio ou necessidade?"   Vereadores aprovam contrato milionário com churrascaria no mesmo ano em que capital tocantinense registra aumento da insegurança alimentar

  

De acordo com o diário oficial da última segunda feira dia 14/07/2025 a Câmara Municipal de Palmas acaba de registrar um contrato de R$ 221.886,00 para fornecer marmitas, refeições por quilo e—o mais polêmico—rodízio de churrascaria aos vereadores e servidores. O valor, que pode ser prorrogado por mais um ano, permite a compra de 5.629 refeições, incluindo opções de R$ 90 por pessoa em restaurantes reservados para "reuniões institucionais". Enquanto isso, Palmas registrou aumento de 28% nos casos de insegurança alimentar em 2025, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Assistência Social. A pergunta é inevitável: como justificar um gasto desses enquanto moradores da capital passam necessidade?  


O cardápio dos privilégios  


O contrato, firmado com a Churrascaria Palmas, inclui:

- Marmitex a R$ 24 (enquanto o valor médio na cidade é R$ 18)

- Self-service a R$ 54 o quilo (preço de restaurante de alto padrão)

- Rodízio completo a R$ 90 por pessoa (equivalente a 6% de um salário mínimo)


A justificativa da Casa é de que as refeições são para "atividades parlamentares". Mas será que um vereador precisa de um rodízio para cumprir seu papel?


A fome que a Câmara não vê  


Dados recentes mostram que:


Entre 822 famílias analisadas, 33% vivem em insegurança alimentar grave, e 34% em insegurança moderada, totalizando quase 70% das famílias atendidas. https://staging.mpto.mp.br/portal/2025/06/12/por-recomendacao-do-mpto-camara-de-palmas-promove-ampla-discussao-sobre-o-combate-a-inseguranca-alimentar


- Comunidades periféricas relatam aumento na dependência de doações de cestas básicas.


- Projetos de combate à fome na capital sofrem com falta de verba. Enquanto isso, os parlamentares aprovam um contrato que permite gastar R$ 90 em uma única refeição—valor que alimentaria uma família carente por dias.


Transparência seletiva  


O edital foi publicado, mas faltam respostas claras: - Quantas dessas refeições serão usadas em eventos abertos à população? - Há limite de gastos por vereador? - Por que não optar por um restaurante interno, mais econômico? Se a Câmara quer evitar críticas, deveria explicar por que não prioriza o dinheiro público em causas urgentes—como programas de alimentação para quem realmente precisa.


Vereadores comem bem, povo paga a conta  


Enquanto famílias de Palmas contam os grãos de arroz no prato, os representantes do povo aprovam um contrato que beira o desperdício de recursos. Se querem churrasco, que usem o salário próprio—assim como fazem os trabalhadores que os elegeram.


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