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Vapor do Mal: Operação da Polícia Federal Mira Contrabando de Cigarros Eletrônicos em Palmas, Araguaína e Brasília

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PALMAS – A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (29) a Operação Vapor Malus, com o objetivo de desarticular um esquema de contrabando e comércio ilegal de cigarros eletrônicos, cuja venda é proibida no Brasil pela Anvisa. A ofensiva incluiu o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Palmas, Araguaína (TO) e Brasília (DF).


A decisão judicial que autorizou os mandados partiu da 4ª Vara Federal do Tocantins. Até o momento, os nomes dos alvos não foram divulgados pela corporação, e os investigados ainda não se manifestaram oficialmente.

Segundo informações da Polícia Federal, os envolvidos são suspeitos de integrar uma associação criminosa voltada à importação, armazenagem e comercialização de produtos proibidos, com foco nos dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como vapes. Apesar da crescente popularidade desses produtos, a comercialização e a publicidade são vetadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária desde 2009, com reforço normativo nos últimos anos.


As penas previstas para os crimes investigados somadas podem ultrapassar oito anos de reclusão, além de eventuais sanções administrativas e multas.


A operação recebeu o nome de "Vapor Malus" — expressão em latim que pode ser traduzida como “vapor do mal” — em referência à natureza ilícita do comércio de cigarros eletrônicos e ao risco que esses produtos oferecem à saúde pública, especialmente entre os jovens.


Vapes: Proibidos, Mas Presentes


Mesmo com a proibição, o comércio clandestino de cigarros eletrônicos tem crescido nas capitais brasileiras e também em cidades de médio porte como Araguaína. Muitos desses produtos entram no país sem qualquer tipo de controle sanitário, o que eleva os riscos para os consumidores e fortalece redes criminosas de importação ilegal.


A Anvisa, inclusive, reforçou recentemente o alerta sobre os perigos do uso dos dispositivos, que contêm substâncias tóxicas e potencialmente cancerígenas. No entanto, a fiscalização enfrenta desafios devido à popularização do produto, especialmente entre os jovens, influenciados pelas redes sociais e pela falsa ideia de que o vape seria menos nocivo que o cigarro convencional.


Combate ao Contrabando


O caso reacende o debate sobre a efetividade das políticas públicas de combate ao contrabando e à comercialização de produtos ilegais, especialmente quando se trata de itens com apelo estético entre os mais jovens. A ação da Polícia Federal é um passo firme na defesa da legalidade, da saúde pública e da autoridade estatal sobre normas sanitárias.


A operação pode ainda ter desdobramentos com novas fases e até prisões, conforme o avanço das investigações.



Instagram: @opinativopolitico_oficial

Fonte g1 Tocantins

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