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Trump acusa STF de tratamento injusto e dispara: “Deixem Bolsonaro em paz!”

Atualizado: há 17 horas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal do Brasil e saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em publicação feita na noite do último domingo (7) na rede Truth Social, Trump classificou o processo contra Bolsonaro como uma “caça às bruxas” e afirmou que ele está sendo perseguido injustamente.


“Estão perseguindo Bolsonaro dia após dia, noite após noite, ano após ano. Isso não é justiça, isso é política suja contra um opositor!”, escreveu o republicano. Em outro trecho, Trump afirma que Bolsonaro “não é culpado de nada” e que “deveria ser julgado apenas pelas urnas”.

A manifestação ocorre às vésperas do julgamento de Jair Bolsonaro no STF, acusado de envolvimento em suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral em 2022. O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes, atualmente sob forte crítica de setores conservadores no Brasil e no exterior.


Ação de Trump Media e Rumble contra Moraes nos Estados Unidos


Além da manifestação política, há uma ação jurídica em curso. A empresa Trump Media & Technology Group, que pertence a Donald Trump, e a plataforma de vídeos Rumble entraram com um processo contra Alexandre de Moraes na Justiça americana, no estado da Flórida.


As empresas alegam que o ministro teria violado a liberdade de expressão ao determinar o bloqueio de contas e conteúdos ligados a influenciadores conservadores. A ação cita especificamente a ordem de bloqueio da própria Rumble no Brasil, em 2024, por não cumprir determinações judiciais do STF.


Apesar disso, a Justiça dos Estados Unidos já negou um pedido liminar feito pelas empresas. O juiz responsável considerou que o tribunal americano não tem competência para interferir nas decisões da Justiça brasileira, mesmo que os envolvidos sejam cidadãos ou empresas dos Estados Unidos.


Senador dos EUA ameaça sanções contra Moraes com base na Lei Global Magnitsky


Em maio deste ano, o senador americano Marco Rubio, do Partido Republicano, afirmou publicamente que está analisando a possibilidade de aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Global Magnitsky, legislação dos Estados Unidos que permite punir autoridades estrangeiras envolvidas em corrupção ou violações de direitos humanos.


Rubio disse que Moraes estaria promovendo censura e perseguição política a opositores, jornalistas e plataformas digitais no Brasil. Segundo ele, o padrão de decisões do STF tem preocupado membros do Congresso americano.


A Lei Global Magnitsky autoriza o congelamento de bens, a revogação de vistos e a proibição de entrada em território americano de pessoas acusadas de práticas abusivas em seus países de origem. Até o momento, nenhuma sanção formal foi aplicada, mas a ameaça diplomática já gerou forte repercussão.

A ofensiva internacional reforça a crescente atenção de autoridades e veículos estrangeiros ao ambiente político e judicial brasileiro.


Enquanto o STF prepara o julgamento de Jair Bolsonaro, aumenta a pressão externa sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes — agora alvo direto de políticos, empresas e lideranças conservadoras dos Estados Unidos.


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