top of page

REDD+: O projeto global que pode travar o desenvolvimento do Tocantins em nome de interesses estrangeiros

Tocantins — Um projeto internacional vendido como “solução ambiental” pode estar prestes a frear o avanço do agronegócio no Brasil — especialmente no Tocantins. Trata-se do REDD+, mecanismo promovido por organismos multilaterais e países desenvolvidos sob a promessa de reduzir emissões globais por meio da conservação florestal em nações em desenvolvimento.


Mas, por trás do discurso sustentável, crescem os alertas sobre os riscos que o REDD+ representa para a soberania nacional, a produção agrícola e o crescimento do país.


O que é o REDD+ e por que ele preocupa?


A sigla REDD+ vem de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. O projeto prevê pagamentos financeiros a países como o Brasil para que mantenham suas florestas em pé, como forma de “compensar” as emissões de carbono dos países ricos.

Na prática, produtores brasileiros são incentivados a abrir mão do uso produtivo de suas terras em troca de migalhas. Enquanto isso, grandes empresas estrangeiras continuam poluindo com o selo verde na mão, sustentadas por créditos de carbono baratos — comprados à custa da nossa economia agrícola.


O Brasil entra com o sacrifício — os outros entram com a floresta — e o lucro vai todo para fora

O Tocantins em risco


O Tocantins, com vastas áreas agricultáveis e alto potencial produtivo, corre o risco de ver seu desenvolvimento freado artificialmente por acordos como o REDD+. Ao submeter a gestão de seus territórios a interesses externos, o estado pode perder competitividade, investimento e empregos.

“Querem compensar a poluição deles travando o nosso crescimento”, afirmou um produtor da região sul do estado.


As críticas que você precisa conhecer


Entre as principais denúncias feitas por pesquisadores, parlamentares e movimentos do agro, estão:


  • Terceirização da responsabilidade climática: países ricos preferem pagar para que outros cuidem do meio ambiente, enquanto continuam poluindo internamente.


  • Desigualdade histórica: o Brasil, que poluiu menos, é cobrado para compensar séculos de emissões dos europeus e norte-americanos.


  • Greenwashing: muitos projetos de REDD+ não entregam resultados ambientais reais, servindo apenas como fachada verde para empresas poluidoras.


  • Dependência econômica: produtores brasileiros podem se tornar reféns de políticas internacionais, perdendo autonomia sobre o uso de suas terras.


Agro não é vilão — é solução


O Brasil já é um dos países que mais preserva suas florestas, com mais de 60% do território coberto por vegetação nativa. No Tocantins, o agronegócio é motor da economia e sustento de milhares de famílias. Reduzir sua atividade em nome de uma “compensação” internacional não é sustentabilidade — é submissão.


É hora de dizer não ao freio internacional


A proposta do REDD+ precisa ser amplamente debatida com transparência, respeito à soberania nacional e protagonismo dos produtores rurais. O Brasil — e o Tocantins — não podem ser tratados como moeda de troca para aliviar a consciência poluidora dos outros.


A preservação do meio ambiente é fundamental, mas não à custa do desenvolvimento e da liberdade econômica de quem realmente produz neste país.


2 Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
Guest
Jun 21
Rated 5 out of 5 stars.

Excelente texto. Coerente com a realidade. O que se pretende é transferir o desenvolvimento de um estado inteiro para outros lugares, ao custo de migalhas. Um projeto que não agrega qualquer valor ao nosso Estado, nem distribui qualquer benefício, apenas promessas vagas de um benefício coletivo imaginário. Parabéns pelo texto coerente e verdadeiro. Poucos têm a coragem de enfrentar o sistema, hoje.

Like

Guest
Jun 21
Rated 5 out of 5 stars.

Interessante

Like

Receba nossas atualizações

Obrigado pelo envio!

Confira nossa última publicação

  • Instagram
  • Youtube
  • TikTok
  • Facebook ícone social
  • X

Siga-nos

© 2023 - Opinativo Político

bottom of page