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Operação "Autoimune": Polícia Federal Investiga Desvio Milionário na Saúde do Tocantins.


Nesta quinta-feira (22/2), a Polícia Federal deu início a uma nova fase da Operação Autoimune, desencadeando uma investigação rigorosa sobre possíveis crimes que envolvem corrupção ativa e passiva, frustração de licitações, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O alvo são empresários, servidores públicos e um agente político de alto escalão ligados à Secretaria da Saúde do Tocantins (SES).


A operação, que já é a segunda fase dessa empreitada, tem como objetivo principal desvendar um suposto esquema de conluio para fraudar licitações, direcionar contratos e desviar recursos públicos, chegando a um montante alarmante de aproximadamente R$ 2 milhões. Além disso, há suspeitas de ocultação de bens e valores de origem ilícita por parte de certos agentes públicos.


Os agentes da PF estão cumprindo dois mandados de busca e apreensão na cidade de Palmas, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Tocantins. Esta fase da operação é um desdobramento da ação anterior, deflagrada em agosto de 2023, em colaboração com a Controladoria Geral da União (CGU).


A Polícia Federal está concentrando esforços em desmantelar essa possível organização criminosa que opera em detrimento da saúde pública estadual. Além disso, busca identificar todos os envolvidos nessas atividades ilícitas, reunir provas sólidas e recuperar os recursos desviados.


Os suspeitos enfrentam graves acusações que podem resultar em até 50 anos de reclusão, incluindo crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, frustração de licitações, peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O termo "autoimune", escolhido para nomear essa operação, reflete de forma contundente a traição cometida pelos servidores públicos, que deveriam proteger o bem-estar da sociedade, mas, ao contrário, estão contribuindo para seu prejuízo.

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