
O médico goiano Ramires Tosatti Jr., que enfrentou graves acusações de violência doméstica feitas por sua ex-companheira, Raiza Moreira Sardinha de Souza, foi absolvido por unanimidade pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Ramires Tosatti Jr. entrou em contato com o Opinativo Político A decisão encerra um processo que chamou a atenção pela complexidade e repercussão pública desde sua origem.
Em declaração exclusiva ao Opinativo Político, médico comenta os impactos do caso e propõe revisão na Lei Maria da Penha.
Pergunta por Wasthen Menezes: "Dr. Ramires, após enfrentar acusações tão graves e ser absolvido por unanimidade, como o senhor avalia o impacto desse processo em sua vida pessoal e profissional, e o que acredita que poderia ser feito para evitar que situações como essa ocorram com outras pessoas no futuro?"
Resposta de Dr. Ramires Tosatti : "Acredito que o Congresso tenha que rever essa Lei Maria da Penha, pois, infelizmente, algumas mulheres, se aproveitando desse instituto tão importante como é a Lei Maria da Penha, que foi criada para proteger as mulheres, usam para interesse pessoal, causando danos emocionais e materiais a inocentes pelo país."
A defesa do médico, liderada pelo advogado Dr. Ricardo Naves, comemorou o resultado e ressaltou a importância de garantir que a justiça prevaleça mesmo em casos com grande comoção social. O advogado destacou a solidez das provas apresentadas ao longo do processo, que desmentiram as alegações feitas pela ex-companheira.
Em nota, Dr. Naves afirmou que a decisão unânime do TJGO demonstra que "a verdade foi restabelecida", reforçando que o caso não apresentou evidências concretas que sustentassem as acusações graves atribuídas ao médico.
Raiza Moreira, que chegou a relatar episódios de violência física, psicológica e patrimonial, viu sua versão ser questionada após o avanço da investigação. Ainda assim, o caso ganhou ampla cobertura da grande mídia desde as denúncias iniciais, gerando intenso debate sobre o papel da imprensa em reportar acusações de violência doméstica.
Declaração contundente da defesa
Uma das declarações mais marcantes veio de uma das advogadas da equipe de defesa, que pontuou:"Como mulher, advogada e defensora dos direitos das mulheres, é lamentável constatar que algumas pessoas se aproveitam de uma legislação tão importante quanto a Lei Maria da Penha para interesses pessoais. Isso desvirtua sua real função, que é proteger vítimas de verdade e promover a justiça, e não alimentar injustiças."
A crítica à postura da mídia
Este caso também trouxe à tona uma questão frequente: o papel da grande mídia. A cobertura ampla das acusações iniciais contrasta com a ausência de ênfase dada à absolvição. Durante o período em que as denúncias foram veiculadas, o médico enfrentou forte exposição pública, incluindo manchetes acusatórias, entrevistas e repercussão social.
Entretanto, como costuma ocorrer em muitos casos semelhantes, a absolvição foi recebida com silêncio ou uma cobertura muito mais discreta. Isso levanta uma crítica legítima à conduta da imprensa, que frequentemente amplifica acusações antes da conclusão dos processos judiciais, mas não dá o mesmo destaque às decisões que inocentam os acusados.
A imparcialidade e o equilíbrio devem ser pilares fundamentais do jornalismo, ainda mais em situações delicadas que envolvem a reputação e a vida de indivíduos. O público merece uma cobertura que vá além do sensacionalismo, garantindo que a informação seja completa e verdadeira, tanto para denunciar quanto para corrigir equívocos.
No final, a lição que permanece é clara: justiça não se faz com manchetes, mas com provas. E a credibilidade da imprensa depende de sua capacidade de dar voz à verdade, independentemente do momento em que ela aparece.
A verdade sempre aparece grande médico , grande ser humano porém infelizmente muitas pessoas como ele sofre com este tipo de coisas pq muitas agem de má fé graças a Deus q a verdade veio à tona .
Fora terapias que tive que fazer, dano psicológico e perda de dinheiro que passei! Muito triste!