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Venezuela quebra acordo e impõe tarifas de até 77% sobre produtos brasileiros – sem aviso ou explicação

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Em mais um ato de arbitrariedade comercial, o regime de Nicolás Maduro passou a cobrar tarifas de 15% a 77% sobre produtos brasileiros, violando o Acordo de Complementação Econômica (ACE 59), em vigor desde 2014. Diferentemente dos EUA – que anunciaram com antecedência possíveis sobretaxas de até 50% ao Brasil a partir de 1º de agosto –, a Venezuela agiu sem notificação prévia, deixando empresários e autoridades brasileiras sem resposta sobre os motivos.


O que está em jogo?


- Roraima, principal afetado: o estado exportou US$ 144,6 milhões (R$ 799 milhões) para a Venezuela em 2024, especialmente farinha, cacau e açúcar – todos agora taxados.


- Setores críticos: alimentos, materiais de construção e produtos industriais, que já enfrentavam dificuldades devido à crise venezuelana, terão vendas inviabilizadas.


- Falta de transparência: Nem a Câmara de Comércio Brasil-Venezuela nem o MDIC receberam explicações formais. Há suspeitas de que seja retaliação política (após Lula não reconhecer a reeleição de Maduro) ou mais um erro administrativo do caótico sistema aduaneiro venezuelano.


Comparação com as tarifas dos EUA


Enquanto a Venezuela age unilateralmente, os EUA seguiram o protocolo:


1. Anunciaram as tarifas com antecedência (23/07).


2. Justificaram a medida (investigações sobre práticas comerciais).


3. Deixaram margem para negociação – o Brasil já prepara fundo emergencial para empresas afetadas.


Já Maduro não dialogou, não avisou e, até agora, não se manifestou.


Silêncio do Itamaraty e prejuízos concretos. O governo brasileiro limitou-se a dizer que "aguarda esclarecimentos", enquanto:


- A Federação das Indústrias de Roraima (Fier) tenta reverter bloqueios aos certificados de origem.


- Empresários venezuelanos também protestam, já que dependem de produtos brasileiros.


O fato é claro


Enquanto o governo Lula insiste em uma política externa de "diálogo" e "reaproximação" com regimes autoritários, os resultados são sempre os mesmos: desrespeito, prejuízos ao Brasil e total falta de reciprocidade.


O ditador Maduro, que foi recebido com tapete vermelho em Brasília, agora esfaqueia as costas do país ao quebrar acordos sem qualquer explicação, enquanto Lula e o Itamaraty continuam passivos, limitando-se a "aguardar esclarecimentos". É a síntese de uma gestão que privilegia ideologia em vez de interesses nacionais, deixando empresários e estados como Roraima à mercê da instabilidade de ditadores. Se há algo consistente nessa política externa, é sua incapacidade de proteger o Brasil.

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