URGENTE: Prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, É Preso em Operação da PF por Vazamento de Informações Sigilosas do STJ
- Wasthen Menezes
- 27 de jun.
- 2 min de leitura

Prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, É Preso em Operação da PF por Vazamento de Informações Sigilosas do STJ
O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), foi preso na manhã desta sexta-feira (27), durante nova fase da Operação Sisamnes, da Polícia Federal (PF), que investiga um esquema de vazamento de informações sigilosas e venda de decisões judiciais no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As ordens judiciais foram expedidas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por conduzir as investigações envolvendo autoridades com foro privilegiado. Além de Eduardo Siqueira, também foram presos um advogado e um policial, com três mandados de busca e apreensão sendo cumpridos em Palmas.
Conversas reveladoras
As investigações identificaram indícios de que informações confidenciais estavam sendo repassadas a investigados com a participação de agentes públicos, operadores jurídicos e políticos. A intenção era interferir em ações da PF, blindar aliados e sustentar uma rede de proteção institucional.
Trechos de áudios interceptados pela PF apontam que o prefeito teria recebido informações privilegiadas de um ministro do STJ. Em uma das conversas, Eduardo Siqueira relata que João Otávio de Noronha, ministro do STJ, lhe avisou antecipadamente sobre o afastamento de desembargadores no passado:
“Esse Noronha, há 15 ou 18 anos, ele me chamou em Brasília e falou para mim: ‘Siqueira, só para avisar ao teu pai que vão ser afastados quatro desembargadores’”, diz o prefeito na gravação interceptada.
A PF afirma que essas trocas de informação ilegal minaram operações policiais, comprometendo a integridade do sistema de Justiça e favorecendo interesses de um grupo restrito.
Repercussão e silêncio
Até o momento, a Prefeitura de Palmas não se manifestou oficialmente sobre a prisão de Eduardo Siqueira. O impacto político é profundo: a imagem do gestor, que já havia sido alvo de outras controvérsias, agora se vê manchada por um dos episódios mais graves de interferência judicial dos últimos tempos.
A prisão de um prefeito em exercício, acusado de conluio com integrantes do Judiciário para proteger aliados e sabotar a Justiça, marca uma virada dramática na política tocantinense.
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