As eleições no Brasil custaram aos cofres públicos mais de 2 bilhões de reais, é incrível que com esse mega orçamento, não foi possível investir em segurança, todos acompanharam o ataque de hackers, no qual resultou o polêmico atraso nos resultados das eleições.
Assombrosamente, ainda se fala em um sistema totalmente eletrônico, no qual o cidadão vote diretamente do smartphone, parece piada, mas não é foram feitos testes neste sentido, navegando pela internet você pode conferir esta informação.
É importante lembrar que a urna eletrônica não tem qualquer ligação com a internet e apesar da polêmica de não ser possível auditar os votos, é sim possível tornar o sistema um pouco mais confiável sem abandonar a urna eletrônica.
Como seria?
Atualmente no Brasil existe a figura dos delegados de partido, estes delegados têm a seguintes funções:
1- No momento da votação ficam nos colégios eleitorais, fiscalizando possíveis irregularidades e conferindo a impressão de cada seção eleitoral, que é impressa da urna eletrônica, assim que termina a votação.
2- Após o resultado por seção eleitoral o delegado envia o resultado para o partido que presta serviço, tendo estes os resultados em mãos antes da divulgação do Tribunal Superior Eleitoral - TSE.
Os partidos não são obrigados atualmente a terem delegados.
Compreendendo como funciona a função do delegado partidário, agora você pode analisar a seguinte proposta:
*O próprio TSE deveria criar a função de delegado eleitoral do tribunal, que faria exatamente a mesma função, como um sistema de contraprova entre o impresso da urna eletrônica na seção e o divulgado pelo próprio TSE.
*Os partidos que juntarem as provas, por meio de fotografias de seção, e impressão de cada seção e quiserem uma auditoria poderiam apresentar e contestar o resultado divulgado pelo TSE.
É notório que, é apenas uma ideia para que o sistema fique ainda mais seguro, pois primamos pela segurança e a verdade e não pela velocidade das informações que podem ser inconsistentes.
A suspicácia dos brasileiros em relação ao sistema
O ataque de hackers ao sistema do TSE é ignóbil, e a resposta ao brasileiro foi o posicionamento do presidente do tribunal que insiste em apresentar como positiva as eleições de 2020.
De acordo com o Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação, apenas 10% dos brasileiros confiam muito na honestidade de apuração dos votos.
Tenebrosamente, as eleições de 2020, revelou um Brasil já com sistema eleitoral desacreditado e alimentou a desconfiança por parte dos brasileiros e consequentemente com menos credibilidade perante o mundo.
A estúpida ideia de voto pela internet, tranformaria o sistema eletoral brasieleiro em um circo, e o personagem do eleitor brasileiro não seria outro a não ser o de palhaço.
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