Foto: Deputado Estadual Olynto Neto - PSDB, Ubiratan Rebello - Presidente do SINPOL, Moisemar Marinho - PSB.
Palmas, 26 de maio de 2024 – Em uma reunião extraordinária da Comissão de Segurança Pública, Ubiratan Rebello, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (SINPOL), fez uma crítica contundente ao atraso na realização do concurso para a Polícia Civil, destacando a urgência da questão para a segurança pública do estado.
Principais Pontos do Discurso de Ubiratan Rebello:
Histórico do Concurso:
- "Amanhã fazem exatos 1.095 dias, 157 semanas, 3 anos, que foi instituída a primeira comissão para este concurso que sequer chegou a iniciar, a ser feito edital."
- Comparou com a adição de cerca de 1.000 novos policiais militares em 2023: "E isso é um trabalho do governador Wanderlei Barbosa para a segurança da população tocantinense."
Necessidade de Novo Concurso:
- "O Sindicato dos Policiais Civis há muito vem requerendo este concurso. Nós não somos contra o concurso, pelo contrário, nós somos a favor."
- Destacou a nova lei orgânica das polícias civis, aprovada em outubro de 2023 pelo Senado Federal: "A nova lei orgânica não foi uma legislação feita somente por agentes, escrivães, ou só por peritos, ou só por delegados. Mas pela primeira vez na história, essa lei foi acordada por todas as entidades representativas."
Demandas e Deficiências:
- "Para o cargo de agente de polícia, 150 vagas. Sabem quantas vagas nós temos abertas, esperando o concurso? 700 vagas. Isso é o déficit da Polícia Civil."
- Relatou as diversas reuniões realizadas em abril de 2024 com secretários estaduais:
"Primeiramente, ao secretário de Segurança, no dia 9 de abril, já desse ano, novamente, solicitamos reunião, falamos da necessidade do concurso."
Conclusão:
- "A Lei Orgânica Nacional, 14.735 de 2023, foi aprovada com 38 vetos pelo governo Lula, e esses vetos estão impactando diretamente a implementação de melhorias."
O discurso de Ubiratan Rebello, como presidente do SINPOL, reforça a urgência de medidas efetivas para resolver o déficit de policiais civis no Tocantins, visando uma segurança pública mais robusta e eficiente para a população.
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