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Policial acusado de estuprar enteada e oferecer celular em troca de relações sexuais é condenado a 33 anos de prisão

Foto do escritor: Wasthen MenezesWasthen Menezes

Da Redação


Fórum da Comarca de Augustinópolis — Foto: Divulgação/Cecom/TJTO


Um agente da Polícia Civil, de 47 anos, acusado de estuprar a própria enteada foi condenado a mais de 33 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável e de exploração sexual contra a vítima. Conforme a sentença, o homem teria ameaçado a vítima e oferecido dinheiro e um celular em troca de relações sexuais. Ele ainda pode recorrer da decisão proferida pelo magistrado.


O processo foi julgado pela 2ª Vara de Augustinópolis, nessa terça-feira (10) e o condenado não teve o nome divulgado.


Os abusos sexuais foram cometidos nos anos de 2011, 2012, 2016, até abril de 2017 quando o réu estava casado com a mãe da vítima, menor de 14 anos. Depois de se separar da mulher, o policial procurou a adolescente após descobrir mensagens íntimas dela para um namorado.


O policial teria se aproveitado da situação para chantagear a adolescente sugerindo que contaria a conversa para a mãe dela, caso a vítima não saísse com ele. Assim, conseguiu marcar três encontros em motéis e ofereceu dinheiro e um celular em troca.


A defesa do policial pediu a absolvição pela ausência de provas, afirmando haver contradições nas declarações da vítima e testemunha e alegou que a adolescente era usada pela mãe como vingança pelo fim do relacionamento entre os dois. Também disse que as mensagens vistas pela mãe da vítima teriam outra pessoa como destinatária e não a adolescente. (Com informações do G1).

 

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