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Polícia Federal Investiga Envolvimento de Eduardo Gomes em Desvio de Emendas Parlamentares

Foto do escritor: Wasthen MenezesWasthen Menezes



A Polícia Federal (PF) revelou indícios de que o senador Eduardo Gomes (PL-TO) estaria envolvido em um esquema de desvio de emendas parlamentares. O inquérito, que investiga corrupção dentro do PL, aponta que o senador pode ter tido participação em práticas ilícitas envolvendo emendas de outros parlamentares de sua legenda.


O Caso


O inquérito apura um esquema de corrupção que envolve não apenas Eduardo Gomes, mas também outros políticos, como os deputados federais Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), e o ex-deputado Bosco Costa (PL-SE). Estes já foram denunciados em setembro de 2024 por corrupção passiva e formação de organização criminosa.


A investigação da PF encontrou mensagens comprometedoras em celulares apreendidos durante a operação para apurar os deputados. Um diálogo entre Carlos Lopes, secretário de Josimar Maranhãozinho, e um assessor de Eduardo Gomes, identificado como "Lizoel", chama atenção. As mensagens revelam conversas sobre pagamentos e emendas parlamentares.


Em um trecho das mensagens, Lizoel menciona um valor de R$ 1,3 milhão e expressa sua insatisfação com o atraso no pagamento, dizendo: "A pior parte disso tudo é eu ficando queimado com o amigo e nesse próximo orçamento, não vou ter nada." O diálogo também revelou que Lizoel foi questionado por Eduardo Gomes sobre o pagamento.


A PF observou que os assessores discutiam percentuais de emendas destinadas pelo senador, o que, segundo os investigadores, pode representar o mesmo modus operandi de corrupção já identificado nas investigações envolvendo os deputados Maranhãozinho e seus aliados.


A Investigação e Ação Judicial

A investigação sobre o senador Eduardo Gomes foi desdobrada após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de retirar o sigilo do processo. A Primeira Turma da Corte deve, em breve, julgar a denúncia contra Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa, e agora a ligação de Eduardo Gomes com o esquema está sendo analisada.


A PF solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a abertura de um novo inquérito para investigar o caso. Segundo os delegados, o desvio de emendas que envolvem o senador pode ser diferente daqueles originalmente investigados, mas com indícios de um padrão de atuação similar.


Eduardo Gomes foi líder do governo de Jair Bolsonaro no Senado e tem forte influência na política tocantinense. Sua assessoria, em nota, defendeu que as emendas enviadas para outros estados, fora do Tocantins, foram uma prática legítima durante seu trabalho como relator do orçamento, visando atender às demandas de outros parlamentares. Além disso, a assessoria esclareceu que Lizoel Bezerra, citado nas mensagens, foi apenas motorista do senador em campanhas e não tem vínculo com o gabinete de Gomes.


Fonte: UOL


O Opinativo Político entrou em contato com a assessoria do Senador Eduardo Gomes que respondeu em nota:


Nota da Assessoria


Em resposta, a assessoria do senador Eduardo Gomes informou que: Todas as emendas individuais foram destinadas ao estado do Tocantins. A única emenda individual destinada para outro estado foi para o Rio Grande do Sul, no valor de R$ 1 milhão, para atender a uma calamidade. Os recursos destinados a outros estados ocorreram por ocasião de sua função como relator setorial do orçamento, atendendo a solicitações de parlamentares desses estados.

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