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Pós Carnaval | Governador Realiza Evento e Prefeito Justifica Prioridades. Quem Tomou a Decisão Correta?

Foto do escritor: Wasthen MenezesWasthen Menezes

Recentemente, surgiram divergências nas agendas do governador Wanderlei Barbosa e da prefeitura de Palmas. Enquanto o governador focou em promover o Carnaval, a prefeitura optou por não realizar o tradicional evento "Capital da Fé", citando limitações orçamentárias e a necessidade de priorizar áreas como saúde e educação, o governo decidiu por trazer eventos gospel para tapar essa lacuna deixada pela prefeitura.


Em contato telefônico, o prefeito justificou a ausência do evento pela urgência de alocar recursos em setores essenciais. Sem dúvida, saúde e educação são fundamentais para qualquer sociedade, mas é importante refletir sobre o impacto da não realização de eventos culturais na economia local, especialmente para aqueles que dependem dessas atividades para sua subsistência.


Estudos mostram que uma grande parte da população de Palmas depende do comércio informal, que gera cerca de R$ 25,5 milhões mensais e cria 4.050 empregos diretos e indiretos. Trabalhadores informais, como feirantes, ambulantes e proprietários de quiosques, desempenham papel essencial na economia local. Além de impulsionarem o comércio, eles enriquecem a vida cultural da cidade. O impacto da ausência de eventos como o "Capital da Fé" é claro nesse contexto.



Por isso, ao ponderar sobre a não realização do "Capital da Fé", é fundamental considerar, além das necessidades imediatas de saúde e educação, os impactos econômicos e sociais sobre os trabalhadores informais que dependem desses eventos para sua subsistência. A cidade precisa de uma abordagem que atenda tanto às prioridades sociais quanto ao desenvolvimento econômico local.


Posicionamento da Câmara


O posicionamento da Câmara (com leves observações) foi de apoio à gestão do prefeito Eduardo Siqueira Campos. Em uma sessão, vereadores de situação e oposição elogiaram a gestão e destacaram as prioridades do prefeito, especialmente em áreas como saúde e educação. Carlos Amastha, (fiel escoteiro do prefeito) e quem iniciou o evento "Capital da Fé" em sua gestão, também apoiou a decisão do prefeito. No entanto, é importante notar que a Câmara também deve considerar as necessidades da economia local e do comércio informal, que são significativamente impactados por eventos culturais e festividades.


A prefeitura não tem orçamento ?


Em entrevista recente ao portal CT, a ex-prefeita Cinthia Ribeiro defendeu a existência de recursos garantidos para a realização do evento, questionando a decisão de cancelá-lo com a justificativa da falta de verba. Ela ressaltou que o "Capital da Fé" foi uma lei aprovada durante sua gestão, e como tal, deveria ser executada. Além disso, lembrou que ao assumir a prefeitura em 2018, enfrentou dificuldades financeiras devido à execução antecipada de 70% do orçamento.


A situação fiscal de Palmas, porém, continua desafiadora. A gestão de Eduardo Siqueira Campos, embora esteja focada na saúde e educação, precisa equilibrar as necessidades urgentes com a continuidade da economia local. A falta de eventos culturais pode ter um efeito negativo sobre o comércio informal e a qualidade de vida na cidade.


O Desafio de Avançar


Embora a gestão de Eduardo tenha priorizado a saúde e educação, o prefeito precisa equilibrar essas ações com a continuidade de investimentos em eventos culturais e o apoio ao comércio local. A crítica à gestão passada não pode ser a única resposta para os desafios fiscais atuais. O foco deve ser a busca por soluções concretas para a cidade de Palmas, atendendo às diversas demandas da população e incentivando um desenvolvimento equilibrado e sustentável.



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