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Governo se mantém em silêncio sobre acusações de assédio moral e perseguição no IML do Tocantins

Atualizado: 22 de jun.



Servidores da equipe Psicossocial do Instituto Médico Legal (IML) do Tocantins denunciaram o diretor do Instituto, por perseguição de profissionais e assédio moral. A denúncia, formalizada por meio de uma Nota de Repúdio, foi encaminhada ao Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDECA) e à Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO).


Diante das graves acusações, foi solicitado um posicionamento do governo através da Secretaria de Comunicação e da Secretaria de Segurança Pública. No entanto, até o momento, não houve resposta aos e-mails enviados pelo opinativo político, o governo mantem-se em silêncio sobre o caso.


O caso


A nota divulgada pelos profissionais, que incluem membros com mais de 15 anos de experiência no IML, relata diversas arbitrariedades e um aumento na perseguição após a publicação da PORTARIA SSP Nº 184, DE 10 DE ABRIL DE 2024. Esta portaria revogou parte da PORTARIA SSP Nº 11, de 10 de janeiro de 2024, unificando o atendimento às vítimas. A medida teria provocado retaliações contra servidores que participaram da elaboração da nova norma, a qual busca um atendimento humanizado e contínuo.


Conforme a denúncia, o diretor retaliou diretamente ao devolver ao RH uma assistente social e uma psicóloga com longa atuação no IML, alegando desnecessidade de seus serviços. A devolução, vista como represália, foi acompanhada de ameaças de transferência de outros profissionais envolvidos na formulação das novas diretrizes de atendimento.


Além das assistentes sociais e psicólogas, há relatos de assédio moral contra dentistas, agentes de necrotomia e diversos servidores administrativos, muitos dos quais solicitaram transferência para outros setores devido ao ambiente hostil criado pelo diretor. Denúncias de assédio moral contra o diretor foram protocoladas no Ministério Público Estadual.


Em 2022, o hoje diretor também foi alvo de investigação do Ministério Público do Tocantins (MPTO) por acumular múltiplas funções no governo e na iniciativa privada, contrariando as normas de carga horária. O promotor de Justiça Adriano Cesar Pereira das Neves iniciou um procedimento para apurar o possível acúmulo ilegal de cargos públicos. Mesmo diante dessas denúncias, o diretor permanece no cargo, amparado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-TO).0


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4 Comments

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Guest
Jun 08
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É por isso que pessoas como esse Diretor comete os abusos denunciados, não há punição ... Muito triste a equipe denunciar e a Gestão da Secretaria não acolher a denuncia e nem investigar. Impunidade total!

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Guest
Jun 08

Um pena que não de em nada e ele saia como herói nessa história. É um misógino , homofóbico e preconceituoso. O atendimento às vítimas de violência física e sexual no IML é um perigo nas mãos desse homem. Por que os delegados não fazem nada ?

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Guest
Jun 09
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É uma pessoa que nem deveria ter sido nomeado para esse cargo. Ele não tem nenhum entendimento de atendimento às vítimas de violência, muito menos quando se trata de crianças vítimas de violência.

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