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Frigobar, banheiro e televisão: como é a cela onde está preso o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos

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O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), está preso em uma cela com frigobar, banheiro privativo, televisão e cama box, segundo fontes ligadas ao sistema prisional. A estrutura reforça o tratamento diferenciado dado a autoridades com prerrogativa de foro especial, como é o caso do gestor municipal, que foi detido preventivamente durante a nova fase da Operação Sisamnes, da Polícia Federal.


A prisão, realizada no último dia 27, também alcançou um advogado e um policial civil. Todos são investigados por supostamente integrarem um esquema de vazamento de informações sigilosas oriundas do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que, segundo o Ministério Público Federal, pode ter comprometido o andamento de investigações em curso.

O local é dividido em pelo menos três ambientes, o primeiro onde há uma mesa, o segundo com camas e, por último, o banheiro. A polícia confirmou que no espaço também há televisão e frigobar. Diz a matéria do G1.com

A cela onde Eduardo cumpre a detenção preventiva não fica em presídio comum. Ele está recluso em uma sala especial no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Palmas, um direito assegurado a algumas autoridades por força da legislação. A estrutura é descrita como “minimamente confortável”, com itens de uso pessoal e isolamento de outros presos.


Privilégio ou legalidade?


A concessão de uma cela especial para Eduardo reacendeu debates sobre o tratamento dado a políticos acusados de corrupção ou outros crimes. Embora previsto em lei, o benefício costuma ser alvo de críticas por parte da sociedade, especialmente quando há indícios de uso do cargo para obtenção de vantagens ilegais.


O inquérito da PF aponta que o grupo investigado teve acesso indevido a decisões sigilosas do STJ e, com isso, buscava interferir no curso de operações em andamento, como a própria Sisamnes.


Defesa nega irregularidades


A defesa do prefeito Eduardo Siqueira Campos afirma que a prisão é “arbitrária e desnecessária” e que o gestor “sempre colaborou com as investigações”. Os advogados pediram a revogação da prisão preventiva ao STJ e dizem confiar que a verdade será esclarecida.


Enquanto a Justiça decide os próximos passos, Eduardo segue recluso, em uma cela que mais se assemelha a um quarto de hotel funcional do que a uma unidade prisional comum — um retrato que ajuda a ilustrar as desigualdades do sistema penal brasileiro.


Fonte: TV Anhanguera e G1 Tocantins

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