EXECUÇÃO: Acusado de matar vigilante vira foragido | Confira mais Detalhes

Dono de carro de luxo suspeito de matar vigilante segue foragido — polícia intensifica buscas

O Tocantins amanheceu o último domingo nas páginas policiais com o assassinato do vigilante Dhemis Augusto Santos, de 35 anos, morto a tiros após uma discussão no estacionamento do Mercatto Mall, em Palmas. O principal suspeito é Waldecir José de Lima Júnior, identificado como proprietário da Range Rover Evoque usada na fuga.

O crime aconteceu na noite de sábado (29), após o vigilante orientar o motorista sobre uma manobra que teria derrubado uma baliza. Segundo a Polícia Civil, Waldecir sacou uma arma, avançou contra Dhemis e atirou à queima-roupa. A ação foi registrada por câmeras de segurança.

Dhemis chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Geral de Palmas.

Quem é o suspeito

Waldecir é CAC e já respondeu a processos relacionados a porte ilegal de arma. A polícia encontrou o veículo na casa dele, no centro da capital, junto com munições e acessórios. Ele, porém, não estava no local e continua foragido.

A investigação está sob responsabilidade da 1ª DHPP, que mantém buscas ativas.

Caso expõe falhas graves

O episódio escancara mais uma vez a mistura explosiva entre arrogância, arma na cintura e sensação de impunidade. É inconcebível que uma simples advertência de trânsito termine em execução. A arma deve ser um direito do cidadão, no entanto, quem não tem preparo, principalmente psicológico não pode pode portar arma, devendo ser punido no rigor da lei para servir de exemplo aos demais.

E mais: se o suspeito já tinha histórico envolvendo armas, por que continuava circulando armado? Por que continuava autorizado como CAC? Falhas que precisam ser encaradas — de frente.

Justiça por Dhemis

A morte de um trabalhador em pleno expediente não pode ser apenas “mais um caso”. Dhemis estava cumprindo seu dever. A sociedade espera e exige resposta rápida, firme e sem privilégios.

O Opinativo Político seguirá acompanhando.