Empresário é acusado de agredir ex-companheira enquanto segurava a filha no colo em Luís Eduardo Magalhães, BA
Foto da internet: Marcelo Pedot e Kamilla Oliveira
Luís Eduardo Magalhães, BA — Um episódio alarmante de violência doméstica abalou a cidade na última sexta-feira, 7 de junho. Marcelo Pedot, empresário renomado e líder do frigorífico Frilem, foi acusado de agredir sua ex-companheira, Kamilla Oliveira, enquanto ela segurava a filha do casal nos braços. A agressão ocorreu por volta das 18h20 em frente à Escola Dom Bosco, onde Kamilla havia ido buscar a filha para passar as férias em São Paulo, conforme estipulado em decisão judicial sobre guarda compartilhada.
O Incidente
Kamilla Oliveira, que havia viajado de São Paulo para buscar a filha, foi surpreendida por Marcelo Pedot ao sair da escola. Após uma troca de ofensas, Marcelo teria partido para a agressão física, desferindo socos e puxões de cabelo em Kamilla, atingindo também a filha que estava em seu colo. De acordo com Kamilla, câmeras de segurança da escola registraram toda a agressão.
A seguir fotos enviadas das escoriações da suposta vítima de violência Kamilla Oliveira:
Ação Policial e Redes Sociais
Após o incidente, Kamilla acionou a polícia local, sendo conduzida à delegacia para registrar a ocorrência e prestar depoimento. Contudo, Kamilla relatou que aguardou atendimento por mais de duas horas, suspeitando que a demora possa estar relacionada às influências de Marcelo na cidade, incluindo suas conexões com a polícia local e figuras políticas.
Para evidenciar a gravidade do ocorrido, Kamilla compartilhou trechos da confusão e das agressões em suas redes sociais, na conta @milaoliver07, onde recebeu apoio e solidariedade de diversos seguidores.
Questões Jurídicas e Conflitos de Guarda
O incidente de agressão ocorre em meio a uma disputa judicial pela guarda da filha do casal. Em 2022, Marcelo entrou com uma ação de guarda unilateral, inicialmente indeferida. No entanto, um agravo de instrumento posteriormente concedeu-lhe a guarda unilateral, citando dificuldades logísticas para a guarda compartilhada, dado que os pais residem em comarcas diferentes.
Kamilla alega que Marcelo tem descumprido os acordos de convivência estabelecidos judicialmente, prejudicando seu direito de passar períodos específicos com a filha, incluindo datas comemorativas importantes. Ela também relatou dificuldades de comunicação com a filha, exacerbadas por atrasos nas respostas de Marcelo.
Reações e Esperança de Justiça
A comunidade de Luís Eduardo Magalhães acompanha atentamente o desenrolar deste caso, que destaca a necessidade de proteção eficiente para vítimas de violência doméstica, independentemente do status social ou conexões do agressor.
Kamilla Oliveira espera que a justiça seja feita e que sua denúncia resulte em uma investigação justa e transparente, sem interferências externas. Ela também clama por maior agilidade e eficiência no atendimento às vítimas de violência, sublinhando a importância de um suporte imediato e adequado para evitar a repetição de tais situações.
O caso traz à tona questões críticas sobre a violência doméstica e a aplicação rigorosa das leis de combate a essa violência, ressaltando a importância da segurança e bem-estar das vítimas.
O Opinativo Político, está a disposição para notas de autoridades e declaração de resposta da parte causada. Até o momento não conseguimos contato, no entanto, estamos a disposição por meio do e-mail opinativopoliticooficial@gmail.com ou via whatsapp 63992991583
A mãe tem direito de ficar alguns períodos com a criança, porem o pai não permite. Que absurdo isso.
Agora não entendi , por que a guarda da criança está com o pai . Já que em grande maioria a guarda fica com a mãe.
Que a justiça seja feita, e esta criança retorne para os braços da mãe.