Nesta segunda-feira (21/8), o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), destacado membro da bancada bolsonarista na Câmara, protocolou uma proposta. Seu projeto, que tem potencial para acirrar ainda mais o cenário político, visa não apenas desarmar os seguranças pessoais do ex-presidente Lula, mas também limitar o porte de armas por equipes ministeriais.
O texto da proposta abre espaço para uma discussão acalorada, já que, segundo o deputado, "A proibição do uso de armas de fogo pelos agentes da segurança pessoal do presidente da República e de seus ministros de Estado é uma medida coerente com a visão do atual governo de promover uma cultura de paz, reduzir a violência e buscar soluções não violentas para os desafios de segurança".
Isso marca uma das principais discordâncias entre os bolsonaristas e o governo de Lula, que tem intensificado as políticas de controle sobre a posse e o porte de armas de fogo desde sua posse. Logo após a posse de Lula e o início do ano legislativo, parlamentares de direita já haviam protocolado uma série de projetos buscando amenizar as medidas de controle de armas implementadas pelo Palácio do Planalto. Esta nova proposta do Delegado Paulo Bilynskyj, no entanto, eleva a disputa para outro nível, prometendo inflamar o debate em torno da segurança e das políticas armamentistas no Brasil.