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Débora Guedes pré - candidata? Da promessa de renovação à marca da perseguição e do caos na Educação de Palmas



Débora Guedes: da promessa de renovação à marca da perseguição e do caos na Educação de Palmas


Por Wasthen Samai Quixabeira Menezes


Eleita vereadora sob o discurso de renovação e compromisso com a população, Débora Guedes não chegou a atuar o mandato para o qual foi eleita. Preferiu aceitar o convite do prefeito Eduardo Siqueira Campos para comandar a Secretaria Municipal de Educação. À época, justificou a decisão dizendo ter recebido uma pasta “sangrando”. Hoje, quase um ano depois, é ela quem faz sangrar a educação de Palmas.


O mais recente episódio de sua controversa gestão veio à tona com a demissão do diretor da Escola de Tempo Integral Anísio Spínola Teixeira, Fernando Osório Pereira. Fontes ligadas à pasta afirmam que a dispensa foi uma retaliação direta da secretária, por ele não ter coibido um movimento legítimo de pais e professores que, em abril, denunciaram publicamente a falta de estrutura e professores na unidade escolar.


Segundo relatos, Débora esperava que o diretor “rechaçasse” o protesto, pressionasse os docentes e escondesse os problemas da escola. Não satisfeita em ignorar as reivindicações da comunidade, ela teria exigido lealdade cega — um traço cada vez mais presente em sua atuação tida por muitos autoritária.


O caso, no entanto, está longe de ser isolado. Acusações de assédio moral, perseguição a servidores e denúncias junto ao Ministério Público já se empilham contra a secretária. A ouvidoria da prefeitura virou canal recorrente de queixas. Servidores reclamam de imposições, clima de medo e total ausência de diálogo. O resultado é visível: escolas desestruturadas, profissionais desmotivados e um cenário de desgoverno em uma das áreas mais sensíveis da administração pública.


A nomeação de Débora Guedes — uma aposta pessoal do prefeito, indicação do pastor Amarildo aliado político de Eduardo — se revela, portanto, um erro crasso. E mais: sua atuação desastrosa na educação agora serve de trampolim político. No último domingo (25), durante um evento religioso em Gurupi, Débora lançou sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa do Tocantins. Ao lado de lideranças da Assembleia de Deus Madureira, ela recebeu a “bênção” política do pastor Amarildo Martins, selando mais um passo na escalada de quem parece usar a máquina pública como palanque.


É preciso questionar: que legado Débora pretende levar ao Parlamento? O da perseguição a servidores? O da negligência com alunos e professores? Ou o da completa inversão de prioridades, onde o marketing fala mais alto que a gestão?


 
 
 

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