Nesta manhã de quinta-feira, 10, a Prefeitura de Palmas enfrentou um duro golpe com as operações "Segundo Plano" e "Plano Inserto", desencadeadas pela Polícia Federal (PF). As investigações miram aprofundar casos de contratações diretas de empresas pela Secretaria de Educação (Semed), levantando suspeitas de práticas criminosas que abrangem contratação ilegal, corrupção e lavagem de dinheiro.
Agentes da Polícia Federal estão executando 14 mandados de busca e apreensão emitidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins. As operações não se limitaram apenas à capital Palmas, se estendendo também a São Paulo (SP) e Brasília (DF).
O ponto de partida para essas investigações foram denúncias que apontaram contratos suspeitos. Um dos casos sob análise envolve a contratação direta de uma empresa para fornecer conjuntos pedagógicos às escolas, ignorando a necessidade de um processo de licitação. No segundo cenário, uma empresa emergencial foi contratada sem licitação para cuidar do transporte escolar de alunos da Zona Rural. A soma dos contratos sob escrutínio ultrapassa a marca dos impressionantes R$ 30 milhões.
Fora cumprido mandado na casa da secretária de educação Fátima Sena, na região norte de Palmas. A professora é concursada e eassumiu o cargo em janeiro deste ano.
As operações "Segundo Plano" e "Plano Inserto" receberam esses nomes sugestivos devido à suspeita de que tais contratações não foram conduzidas visando aprimorar a qualidade da educação ou do transporte escolar na cidade. Pelo contrário, indícios sugerem que os objetivos eram obscuramente voltados ao enriquecimento ilícito dos indivíduos envolvidos.
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