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Auditoria seletiva? Gestão Eduardo Siqueira põe Conselho de Saúde sob suspeita e presidente dispara: ‘sou honesto’

Perseguição velada? Gestão Eduardo Siqueira coloca Conselho de Saúde na berlinda por aluguel de R$ 2.500


Presidente reage: “Se eu tivesse rabo preso, já tinha saído!”


Na última sexta-feira, 13 de junho de 2025, uma reunião extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Palmas, realizada no Ministério da Saúde, colocou em evidência uma situação que está chamando atenção nos bastidores da saúde pública: a suposta tentativa da gestão Eduardo Siqueira Campos de responsabilizar o Conselho por contratos que não lhe cabem.


O encontro, convocado para a apreciação do RQDA (Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior), ganhou novos contornos quando o secretário executivo de Saúde falou de uma revisão completa dos contratos de aluguel da pasta, alegando necessidade de verificar se estão dentro do padrão e dos valores de mercado.


A fala, embora genérica, teve efeito direto: jogou holofotes sobre o Conselho Municipal de Saúde, especialmente sobre o contrato de locação do imóvel onde o órgão funciona, no valor de R$ 2.500 mensais.

“Essa auditoria não é condenação, é para identificar o que pode ser ajustado. Tudo deve ser apurado”, disse o secretário.

A reação do presidente do Conselho, Antônio Saraiva, foi imediata — e dura.

“Não fui eu quem fez contrato. Quem faz é a Secretaria. Me sinto exposto. Só se fala do Conselho. Eu sou um homem honesto. Se eu tivesse rabo preso, já tinha saído.”

Saraiva também rebateu insinuações de que o imóvel seria de um conhecido seu. Segundo ele, a narrativa de que o Conselho teria responsabilidade sobre o contrato é distorcida:

“Só pedi um local de trabalho digno, como a lei garante. A gestão deveria olhar para contratos milionários que existem por aí. Mas preferem mirar no Conselho, num aluguel de dois mil e quinhentos reais?”

Conselho de Saúde: autonomia sob pressão?


O Conselho Municipal de Saúde é um órgão deliberativo, fiscalizador e participativo, responsável por acompanhar e propor ações de melhoria na saúde pública do município. Ele não tem competência legal para assinar ou executar contratos de locação, função que cabe exclusivamente à Secretaria Municipal de Saúde.


Apesar disso, a exposição do Conselho em meio às auditorias levanta questionamentos: seria apenas zelo com os gastos públicos ou existe uma tentativa de enfraquecer a atuação crítica e independente do órgão?

“Me sinto triste. Faço meu trabalho com dignidade. Quem me conhece sabe disso. Concluiu Saraiva.

Enquanto isso, a gestão Eduardo Siqueira Campos parece silenciar sobre contratos bem mais robustos, que envolvem cifras milionárias ao longo dos anos. E a pergunta que ecoa nos corredores da saúde pública de Palmas é direta: a lupa está realmente sobre todos os contratos, ou apenas onde há incômodo político?


Acompanhe a apuração completa em www.opinativopolitico.com

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