A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) expressou grande preocupação com a ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) que busca a cassação de três concessões da Jovem Pan, acusando a empresa de espalhar desinformação e "fake news".
Segundo a Abert, a liberdade de programação das emissoras é essencial para garantir o livre exercício do jornalismo e a existência do pluralismo de opiniões, valores que devem ser preservados. A associação afirma que estará vigilante na defesa da liberdade de expressão e imprensa, acompanhando os desdobramentos dessa ação.
Em resposta, a Jovem Pan divulgou uma nota informando que sua defesa será apresentada exclusivamente nos autos do processo. O grupo reafirmou seu compromisso de 80 anos com a sociedade brasileira e a democracia.
Recentemente, a Jovem Pan tem sido alvo de críticas devido ao seu crescimento exponencial. Agora, o Ministério Público Federal moveu uma ação civil pública contra a emissora, acusando-a de alinhar-se à campanha de desinformação que se instalou no país ao longo de 2022 e início deste ano, veiculando sistematicamente conteúdos que atentaram contra o regime democrático.
O MPF argumenta que as condutas praticadas pela Jovem Pan violaram diretamente a Constituição e a legislação que regula o serviço público de transmissão em rádio e televisão. Essa ação levanta questionamentos sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade das emissoras no combate à desinformação, especialmente no contexto político do país.
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